
NewJeans é proibido de realizar atividades independentes sem a ADOR
O grupo de K-Pop, NewJeans, enfrenta mais uma situação judicial em meio à sua disputa com a ADOR, sua ex-agência. Desta vez, o Tribunal Distrital Central de Seul determinou que o NewJeans está proibido de realizar atividades de entretenimento de forma independente ou por meio de terceiros sem obter aprovação prévia da ADOR. Na prática, isso faz com que o quinteto continue impedido de realizar suas atividades como grupo musical, reforçando ainda mais as restrições impostas durante o processo.
Caso haja violação da determinação judicial, o grupo poderá sofrer multas altíssimas, chegando até 1 bilhão de won (aproximadamente R$ 4 milhões). O NewJeans debutou em 2022, e conquistou o público global com o seu estilo único e músicas com uma estética mais soft, falando sobre amizades e relacionamentos. Elas obtiveram destaque em pouco tempo de grupo, porém encontram-se em hiatus desde 2024, em meio a batalha que enfrentam contra a agência ADOR.
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A liminar que impede mais uma vez o retorno do NewJeans
Nesta sexta-feira (30), a 52ª Vara Cível do Tribunal Distrital Central de Seul atendeu parcialmente ao pedido da ADOR para uma liminar que visa, antes de tudo, preservar a condição atual do contrato e, além disso, proibir as integrantes do NewJeans de firmarem contratos publicitários separadamente. Como resultado, conforme a decisão, o tribunal declarou que as integrantes do grupo não podem, em hipótese alguma, participar de quaisquer atividades de entretenimento de forma independente ou por meio de terceiros sem o consentimento prévio da ADOR, até que ocorra uma decisão na primeira instância sobre a validade do contrato.
A decisão, nesse contexto, visa manter o status quo durante a batalha judicial em andamento entre o NewJeans e a agência sobre a legitimidade do contrato exclusivo, em meio a disputa que parece não ter previsão de encerramento. Além disso, o tribunal estipulou uma cláusula de penalidade, exigindo que o grupo pague 1 bilhão de won (aproximadamente R$ 4 milhões) à ADOR para cada violação da liminar, incluindo que, o NewJeans deve arcar inteiramente com os custos do processo.
ADOR X New Jeans nos tribunais
No dia 21 de março, as autoridades judiciais já haviam aceitado integralmente o pedido da agência para uma liminar que impedia o grupo de firmar contratos promocionais ou publicitários fora da ADOR. O NewJeans chegaram a apresentar objeção sobre a decisão, porém o pedido foi rejeitado pelo tribunal no dia 21 de abril.

A nova determinação agrava ainda mais a situação do grupo, pois não apenas impede as integrantes de buscar atividades independentes, como também reforça a posição legal da ADOR quanto à validade do contrato. Apesar disso, o NewJeans segue firme em sua defesa pela rescisão contratual, alegando quebra de confiança. Dessa forma, tudo indica que o conflito legal entre as partes pode se intensificar à medida que avança o julgamento principal. Por fim, a segunda audiência do processo está marcada para o próximo dia 5 de junho.
Foto Destaque: NewJeans em fotos conceituais da música “OMG”. Divulgação/ADOR