
Decisão judicial revela que Min Hee-jin insultou funcionário repetidamente com termos ofensivos graves
Nesta segunda-feira (24), o portal de entretenimento Dispatch noticiou que a ex-CEO da ADOR, Min Hee-jin, voltou a ser alvo de críticas após documentos judiciais revelarem seu uso repetido de abuso verbal e linguagem depreciativa contra um ex-funcionário que havia registrado uma denúncia de assédio no ambiente de trabalho. Segundo os registros, Min chamou o colaborador de “idiota”, “imbecil” e utilizou palavrões em diversas mensagens trocadas entre ambos.
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Essa não é a primeira vez que Min Hee-jin enfrenta críticas por tentar silenciar a mídia. Desde sua queda pública com a HYBE, em abril de 2024, a executiva tem exigido com frequência a revisão ou remoção de matérias por meio de representantes legais e empresas de relações-públicas, numa tentativa de moldar sua imagem em meio à controvérsia envolvendo seu nome e o grupo NewJeans.

Min Hee-jin volta a se envolver em polêmicas envolvendo o seu nome
O Dispatch divulgou a decisão tomada pelo Tribunal Distrital Ocidental de Seul, que manteve a multa imposta pelo Escritório Distrital Ocidental de Emprego e Trabalho de Seul. Min havia recorrido da penalidade, relacionada a violações confirmadas de assédio trabalhista. Segundo o processo, o funcionário identificado como “A” denunciou o assédio no ano passado, alegando também que Min Hee-jin tentou encobrir um caso grave de assédio sexual envolvendo o vice-diretor da empresa.
A junta trabalhista confirmou ambas as alegações, aplicando a multa e citando Min Hee-jin por falhar em investigar corretamente o relatório de má conduta sexual. Nos documentos revelados pelo Dispatch, as mensagens de Min incluíam exemplos específicos de linguagem ofensiva, como “cabeça-oca”, “estúpido”, “tão irritante”, “infantil”, além de palavrões direcionados a outras mulheres. Esses termos teriam sido repetidos ao longo do tempo e direcionados ao funcionário “A”.
A equipe jurídica da ex-CEO da ADOR argumentou que os comentários eram apenas “expressões casuais para orientar o comportamento no trabalho”. No entanto, o tribunal rejeitou completamente essa justificativa, afirmando que a linguagem utilizada ultrapassava claramente os limites de adequação no ambiente profissional e não poderia ser interpretada como amigável ou instrutiva.
Em 6 de novembro, Min Hee-jin apresentou uma emenda ao tribunal, indicando sua intenção de contestar a decisão em um julgamento formal. O Dispatch também revelou que uma pessoa que afirmava ser representante legal de Min entrou em contato com o portal repetidas vezes, exigindo correções ou remoções de matérias publicadas e se identificando como membro do “Lee Han Law Office”. O indivíduo ameaçava tomar medidas legais caso suas solicitações não fossem atendidas, porém, inconsistências logo foram notadas.

Apenas dois escritórios na Coreia operam sob o nome “Lee Han”: um sem advogados licenciados e outro sem qualquer relação com o número de telefone fornecido pelo suposto representante. A fonte não identificada insistiu que, como dois dos quatro pontos do caso haviam sido descartados, isso deveria ser considerado uma “vitória parcial”, chegando a alertar que compartilhar a decisão em grupos de conversa poderia configurar “difamação”.
Uma vez celebrada como a força criativa por trás da ADOR e do grupo NewJeans, que rapidamente conquistou sucesso global, Min Hee-jin agora se vê envolvida em mais um emaranhado de polêmicas, enfrentando forte reação negativa diante das revelações sobre sua conduta no ambiente de trabalho.
Foto Destaque: Ex-CEO da ADOR, Min Hee-jin em coletiva de imprensa realizada em Seul. Reprodução: Han Myung-gu/ WireImage


