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Coreia do Sul marca eleição presidencial antecipada para junho

Coreia do Sul marca eleição presidencial antecipada para junho

Campanha deve começar em maio

sede da Comissão Eleitoral Nacional em Gwacheon, em Gyeonggi
Foto: Divulgação/NEWS1

PPP e DPK se enfrentam sobre responsabilidade política

Ex-líder interino chefiará primárias do PPP

Ex-presidente interino Hwang Woo-yea
Foto: Divulgação/Yonhap

Comparações com eleição de 2017 revelam desafios

O último processo eleitoral extraordinário na Coreia do Sul ocorreu em 2017, após o impeachment da ex-presidente Park Geun-hye. À época, a eleição foi realizada exatamente 60 dias depois da destituição, em 9 de maio, e marcou uma mudança significativa no cenário político.

Desta vez, o país enfrenta circunstâncias semelhantes, mas com desafios ainda mais complexos. Além da pressão institucional, há a expectativa de que o novo presidente enfrente imediatamente temas delicados, como as tensões geopolíticas na península coreana, a recuperação econômica pós-pandemia e a confiança nas instituições democráticas.

Analistas políticos apontam que o curto período de campanha e a ausência de transição exigirão dos candidatos um preparo técnico e emocional acima da média. O eleitorado, por sua vez, será peça-chave para definir não apenas o próximo líder, mas também os rumos da democracia sul-coreana nos próximos anos.

Com o pleito marcado para 3 de junho, a Coreia do Sul inicia um processo eleitoral inédito em sua história recente, marcado por urgência, tensão e grande expectativa pública. Além disso, a disputa deve se intensificar nas próximas semanas, com definições partidárias, estratégias de campanha e, principalmente, o posicionamento da população diante de um cenário de instabilidade.