Antiga casa de Yoo Ah In (Foto: reprodução/MBC)
Imóvel de R$ 23,5 milhões, ligado ao escândalo de drogas do ator sul-coreano Yoo Ah-in, foi comprado à vista, sem empréstimos
A mansão de luxo do ator sul-coreano Yoo Ah-in, localizada no sofisticado bairro de Itaewon, ganhou um novo proprietário inusitado. A residência, avaliada em 6,3 bilhões de won (cerca de R$ 29 milhões), foi comprada por uma criança de apenas sete anos. A transação foi registrada no tribunal no último dia 20, segundo a Biz Korea. O imóvel, famoso por ter sido mostrado no programa de entretenimento “Eu Moro Sozinho”, da MBC, foi adquirido integralmente em dinheiro. A identidade do comprador, nascido em 2017, gerou especulações sobre a origem dos recursos, mas os detalhes permanecem em sigilo.
Yoo Ah-in adquiriu a mansão em 2016, pagando 5,8 bilhões de won. Com estrutura que inclui três andares acima do solo e um subterrâneo, o imóvel foi colocado à venda em meio às acusações que o ator enfrenta por uso habitual de drogas. Em setembro, ele foi condenado a um ano de prisão, após ser considerado culpado de múltiplas infrações relacionadas ao consumo de substâncias ilícitas. Entre as acusações, destacam-se o uso habitual de propofol e maconha, além de obtenção ilegal de medicamentos controlados em nome de terceiros. A promotoria apontou que o ator utilizou propofol 181 vezes em menos de dois anos e obteve sedativos 44 vezes entre 2021 e 2022.
Durante a última audiência de apelação, realizada em novembro, Yoo Ah-in fez uma declaração pública comovente. “Gostaria de aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas às pessoas que foram feridas e decepcionadas por mim”, disse ele. “Eu causei uma ferida irreparável aos meus pais, que me deram a vida. Traí a confiança infinita dos meus colegas, magoei aqueles que me amavam com um carinho imerecido.”
Ele também reconheceu a gravidade de suas ações: “Foi uma traição. Foi ilegal. Eu reflito profundamente sobre todos os meus erros. Peço desculpas.”
A defesa de Yoo Ah-in argumentou que o ator é réu primário e destacou suas contribuições filantrópicas. Durante o julgamento de apelação, os advogados citaram o impacto pessoal do caso, incluindo o falecimento do pai do ator em agosto deste ano. Yoo Ah-in também enviou cartas de arrependimento e fez uma declaração emocionada na última audiência, realizada em novembro. Ele reconheceu os erros cometidos, pediu desculpas públicas e prometeu nunca repetir os atos que levaram à sua condenação.
“Desde que este caso veio à tona, passei dois anos, que foram os primeiros em 20 anos desde que me tornei ator aos 18, encontrando a mim mesmo”, afirmou o ator. Ele relatou que enfrentar os procedimentos legais foi uma experiência difícil, mas necessária para “refletir profundamente sobre a totalidade de sua vida”.
A promotoria, no entanto, considerou a pena inicial de um ano insuficiente, pedindo quatro anos de prisão devido à gravidade das infrações. A decisão final está marcada para fevereiro de 2025, quando o Tribunal Superior de Seul dará o veredito definitivo. Com um futuro incerto e sua carreira em suspensão, a trajetória do ator segue sob os holofotes. Mesmo em meio ao arrependimento público, suas palavras ecoam como uma promessa de mudança: “Eu nunca repetirei esses erros. Continuarei refletindo sobre minha vida.”
A venda da mansão para uma criança sem histórico de crédito trouxe à tona debates sobre a propriedade de bens em nome de menores. Embora legal na Coreia do Sul, essa prática é frequentemente utilizada para planejamento tributário ou proteção de patrimônio. A transação também reacendeu discussões sobre o impacto das acusações enfrentadas por celebridades em suas finanças e carreiras. No caso de Yoo Ah-in, a venda do imóvel é vista como uma tentativa de aliviar as consequências judiciais e financeiras que surgiram após o escândalo.
Foto Destaque: antiga casa de Yoo Ah In. Reprodução/MBC
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