
MARK lança seu primeiro álbum solo ‘The Firstfruit’
Nesta segunda-feira (7), MARK LEE finalmente lançou seu primeiro álbum solo, intitulado ‘The Firstfruit’. Com 13 faixas divididas em quatro fases, somos convidados a conhecer a sua jornada de vida desde o começo: “1999 Toronto”, sua cidade natal, “2006 New York”, sua primeira residência, “2011 Vancouver”, onde passou seus dias escolares e “2013 Seoul”, onde realizou seu sonho de se tornar artista.
A faixa-título, ‘1999’, simboliza a alegria desse momento, fazendo uma analogia ao ano de seu nascimento. Além disso, transmite sua ambição de deixar uma marca na história da música, considerando que nasceu no último ano do século XX – como se o início de sua vida já anunciasse um novo ciclo, cheio de significado e propósito; na canção, MARK se define como um “bebê de 1999” que veio “acordar a indústria”, como missão artística.
MARK preparou seu debut solo com cuidado e envolvimento. Antes do lançamento, presenteou os fãs com prévias e singles como “200”, “Fraktsiya” (Feat. Lee Young-ji) e “+82 Pressin” (Feat. Haechan), criando grande expectativa. Também inaugurou um perfil no Instagram chamado REM (@rem), onde compartilhou bastidores do processo criativo. Esses registros foram aprofundados na série REcording MARK, no YouTube, revelando desde mudanças de nome até a decisão final de chamar o álbum de ‘The Firstfruit’.
O título tem um significado especial: “firstfruit”, ou “primícias” em português, refere-se à prática de dedicar a primeira e melhor porção de uma colheita a Deus como forma de gratidão. Cristão declarado, ele reforça sua fé através desse trabalho, que representa não apenas sua trajetória artística, mas também espiritual.

De Toronto a Seul
Com um conceito autobiográfico, o álbum explora diferentes fases de sua vida sob uma perspectiva de primeira pessoa. O foco nos vocais e na narrativa introspectiva revela um lado mais vulnerável e versátil do artista. Um dos momentos mais emocionantes é ‘Mom’s Interlude’, que conta com a participação de sua mãe ao piano e inclui uma conversa sincera entre eles, tornando-se um dos pontos altos do disco.
“Estou colocando cada grama da minha alma neste álbum. Não há um dia que passe sem que eu esteja trabalhando ou pensando nele. Será um álbum do qual não me arrependerei.” – em entrevista ao The Hollywood Reporter (2024), ele compartilhou a intensidade do processo de produção.
Além das canções, um detalhe especial está nos videoclipes lançados, todos inspirados em grandes produções cinematográficas. “200” remete ao universo de Homem-Aranha; “Fraktsiya” carrega a estética sci-fi de Homens de Preto, “+82 Pressin” traz o estilo sombrio de Sin City e “1999”, faixa-título, mergulha na estética caótica e sensível de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.
Por fim, em minha análise pessoal do álbum, não consigo expressar em palavras o quanto esperei por este momento. Acompanho MARK desde sua estreia, então não há outra palavra que defina melhor esse sentimento do que felicidade ao ver este projeto ganhar vida. Para mim, este álbum é, sem dúvidas, um dos maiores lançamentos da indústria do k-pop. Mesmo conciliando essa produção com suas atividades pessoais e suas subunidades do NCT, ele conseguiu entregar um trabalho espetacular e inédito. A quantidade de vulnerabilidade e autenticidade colocada em sua arte, especialmente neste álbum, reflete sua vida e essência de forma impressionante. Por isso, acredito que seu primeiro “fruto” é único, não há dúvidas de que ele foi destinado para isso.
Foto Destaque: MARK ‘The Firstfruit’ — 2006, NewYork. Divulgação/SM ENTERTAINMENT