
NewJeans: ADOR anuncia medidas para proteger os direitos do grupo
Volta do NewJeans
Foi divulgado, no dia 12 de novembro, o encerramento da disputa judicial entre o NewJeans e a ADOR. Duas integrantes do grupo, Haerin e Hyein, informaram sua intenção de retornar às atividades com a agência. No entanto, as outras três — Minji, Hanni e Danielle — tiveram seus anúncios divulgados por meio de suas contas pessoais, e não pela ADOR, que disse que estaria verificando a veracidade das intenções das cantoras.
A subsidiária da grande empresa HYBE acabou ganhando na disputa legal. As integrantes perderam o caso devido à falta de base legal, segundo o tribunal, que também determinou que os contratos eram válidos e deveriam ser cumpridos até seu prazo final, 31 de julho de 2029.
Relembre o início de tudo
Tudo começou em 2024, com a demissão de Min Hee Jin, ex-CEO da ADOR e responsável pela carreira do NewJeans. A diretora foi acusada, após investigação interna, de ter arquitetado um plano para assumir 100% do controle da subsidiária. As integrantes logo demonstraram seu apoio e anunciaram o fim da exclusividade com a empresa.
Em 28 de novembro do mesmo ano, o girlgroup começou a divulgar seu descontentamento com a agência, em coletivas de imprensa. Suas principais queixas eram de manipulações, maus tratos e assédio no local de trabalho. Elas também solicitaram que Min Hee Jin fosse reintegrada ao cargo de CEO da ADOR, já que sua destituição após o conflito com a HYBE, segundo o grupo, configura uma violação do acordo de exclusividade.
O grupo tentou seguir com outro nome, o de NJZ, no entanto, em dezembro de 2024, a ADOR havia solicitado à justiça a validação do contrato. Com a ação em andamento, o grupo interrompeu as atividades sob os dois nomes.
Foto em destaque: Integrantes do NewJeans. Divulgação/ADOR.