Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul. Reprodução/AFP/Escritório Presidencial da Coreia do Sul
Investigações apontam irregularidades em lei marcial decretada pelo presidente da Coreia do Sul; oposição pede conselheiro especial
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi impedido de deixar o país nesta segunda-feira (9), por determinação do Ministério da Justiça. A decisão foi motivada pela investigação sobre sua controversa declaração de lei marcial, considerada inconstitucional. Yoon é investigado por suspeitas de traição e abuso de poder, marcando a primeira vez que um presidente em exercício enfrenta tal restrição.
A medida foi confirmada por Oh Dong-woon, chefe da Promotoria do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários (CIO). Segundo Oh, a proibição de viagem foi imposta para evitar que Yoon comprometa o andamento das investigações. Autoridades também avaliam a possibilidade de prisão preventiva, caso sejam encontrados indícios de tentativa de fuga ou destruição de provas.
O caso envolve não apenas Yoon, mas também ex-altos funcionários do governo e militares. Entre eles, o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun, apontado como mentor do plano de lei marcial, e outros três oficiais de alto escalão. Todos estão proibidos de sair do país. A lei marcial declarada por Yoon, ainda em análise, teria sido usada como ferramenta para consolidar poder de forma inconstitucional. Segundo Woo Jong-soo, chefe do Escritório Nacional de Investigação (NOI), “não há exceções na investigação, que será conduzida com rigor, conforme a lei”.
O principal partido de oposição, o Partido Democrático da Coreia (DPK), intensificou as críticas a Yoon, propondo a nomeação de um conselheiro especial para liderar as investigações. A moção já foi aprovada em um comitê legislativo e será votada nesta terça-feira (10) em sessão plenária. Além disso, o DPK insiste em retirar do presidente o comando das forças armadas, temendo que ele volte a recorrer a medidas de exceção. A oposição também apresentou uma nova proposta de investigação contra a primeira-dama, Kim Keon Hee, por suspeitas de manipulação de ações e interferência política.
Setores da sociedade e políticos questionam o papel da promotoria na investigação, apontando possíveis conflitos de interesse. Yoon é ex-promotor e possui ligações estreitas com o Ministério Público, o que levanta dúvidas sobre a imparcialidade das apurações. O CIO reivindicou exclusividade na condução do caso, destacando sua independência em relação ao governo. A investigação avança com sinais de desdobramentos significativos no cenário político sul-coreano. Caso as acusações sejam confirmadas, Yoon enfrentará um processo legal que pode culminar em um impeachment. Enquanto isso, cresce a pressão pública por maior transparência e imparcialidade na condução do caso.
Foto Destaque: Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul. Reprodução/AFP/Escritório Presidencial da Coreia do Sul
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