Processo da SM Entertainment contra Exo-CBX terá primeira mediação. Foto: Billboard Korea
Nesta segunda-feira (22), foi confirmado que a ação civil de ₩600 milhões de won (cerca de US$ 430 mil) entre a SM Entertainment e subgrupo EXO-CBX, formado pelos membros Chen, Baekhyun e Xiumin, do subgrupo EXO-CBX, terá sua primeira mediação judicial nesta terça-feira (23). A sessão está marcada para as 14h45 (KST), no Tribunal Distrital Leste de Seul.
O processo começou em junho do ano passado, quando a SM Entertainment moveu uma ação afirmando que os contratos exclusivos dos artistas do subgrupo EXO-CBX ainda eram válidos e que não poderia mais “tolerar o comportamento irracional dos integrantes”.
A batalha legal começou em junho de 2024, quando a SM Entertainment moveu uma ação contra os três artistas alegando que os contratos exclusivos continuavam válidos. Em resposta, o Exo-CBX entrou com uma reconvenção por meio de sua agência INB100, alegando falhas graves de transparência financeira. Segundo o trio, a SM não cumpriu a prometida taxa de 5,5% sobre a distribuição de álbuns e músicas, além de impor uma cláusula considerada injusta: o pagamento de 10% dos ganhos individuais de cada integrante para a empresa, mesmo em atividades que não envolviam diretamente a empresa.
Esse impasse expôs publicamente a falta de consenso sobre questões fundamentais: quem tem o direito de administrar as atividades do grupo e se os contratos firmados ainda são legítimos à luz das mudanças do mercado e da independência artística dos membros.
Casos como este vão além do EXO. Eles trazem à tona discussões históricas sobre contratos de longa duração, distribuição de lucros e equilíbrio de poder entre agências e artistas no K-pop. Desde o início dos anos 2000, diversas disputas semelhantes já colocaram grandes empresas de entretenimento no centro de debates sobre práticas contratuais abusivas.
Para os artistas, a briga representa a chance de reivindicar maior autonomia e clareza financeira. Já para a SM, a decisão é importante para reafirmar sua autoridade como uma das maiores empresas da indústria e evitar que outros artistas questionem acordos semelhantes. Em última instância, o processo pode até influenciar como as próximas gerações de idols irão negociar seus contratos.
A incerteza em torno do caso preocupa os fãs, principalmente porque o EXO, como grupo completo, já passou por redução de atividades nos últimos anos devido a alistamentos militares e projetos individuais. Para muitos, a disputa reforça o medo de que conflitos internos e judiciais acabem prejudicando ainda mais o ritmo de lançamentos.
Apesar disso, o trio segue ativo sob a bandeira da INB100, mostrando disposição em construir suas carreiras de forma independente. A mediação marcada para esta semana não significa um fim imediato da disputa, mas pode abrir caminho para uma solução menos conflituosa do que um julgamento completo.
Foto Destaque: EXO-CBX no evento “Billboard K POWER 100” de 2024. Reprodução: Billboard Korea
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