
Tokyo Ghoul: Entenda o final e o legado do mangá de Sui Ishida
A icônica série de fantasia sombria Tokyo Ghoul, obra escrita e ilustrada por Sui Ishida, chegou ao fim em 2018 após sete anos de publicação. Dividida em duas partes principais, Tokyo Ghoul (14 volumes) e sua sequência Tokyo Ghoul:re (16 volumes), a obra conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, abordando temas sombrios e uma trama marcada por dilemas morais e conflitos intensos entre humanos e ghouls.
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A história e seu legado
A trama acompanha Ken Kaneki, um estudante universitário que, após um acidente, se torna um híbrido meio-ghoul. Forçado a viver entre dois mundos, Kaneki lida com sua fome monstruosa enquanto tenta preservar sua humanidade, enfrentando dilemas morais, violências e conspirações enquanto tenta proteger aqueles que ama. Durante sua trajetória, ele se envolve em guerras entre ghouls e os investigadores do CCG (Comissão de Contra-Ghouls), lutando para sobreviver e encontrar seu lugar em meio ao caos.

Em Tokyo Ghoul:re, vemos Sasaki Haise um investigador da CCG com memórias apagadas. Aos poucos, recuperando suas memórias, ele descobre ser uma versão reprogramada de Kaneki, com isso retoma sua luta pelo equilíbrio entre humanos e ghouls. A sequência apresenta novos inimigos, como o grupo V e o Clã Washū, responsáveis por manipular eventos nos bastidores por séculos.
No arco final, Kaneki se torna o “Rei de Um Olho”, um símbolo de esperança para os ghouls. Ele derrota Furuta Nimura, o principal antagonista da série e agente dos Washū, pondo fim aos planos da organização de dizimar os ghouls. Essa vitória simboliza o início de uma nova era de coexistência entre humanos e carniçais.

O futuro de Tokyo Ghoul
Após a queda do Clã Washū e da V, o CCG se transforma em uma nova organização focada em promover a paz entre humanos e ghouls. Kaneki, agora casado com Touka Kirishima, constrói uma família ao lado de sua filha, Ichika, demonstrando que a reconciliação entre as raças é possível. O epílogo do mangá sugere que a luta por aceitação e coexistência continua, mas com um caminho mais promissor.

Um final agridoce, mas satisfatório
A conclusão de Tokyo Ghoul entregou respostas para seus principais conflitos, embora tenha deixado o futuro de alguns personagens secundários em aberto para interpretação dos fãs. Mesmo assim, a obra é amplamente lembrada por seu impacto emocional, construção de mundo rica e temas profundos, como a luta pela aceitação e a busca pela humanidade em meio à escuridão.
No final, Tokyo Ghoul é uma experiência intensa, repleta de reviravoltas, desenvolvimento de personagens e uma conclusão que, embora melancólica, ecerra seus principais arcos de forma coerente e satisfatória. Deixando, também, um legado que continuará a inspirar fãs ao redor do mundo.
Foto Destaque: personagem Ken Kaneki. Divulgação/Crunchyroll