
Homem é condenado por matar ex-companheira e esconder corpo em concreto por 16 anos na Coreia do Sul
A Suprema Corte da Coreia do Sul confirmou, nesta quarta-feira (29), a condenação de um homem pelo assassinato e ocultação do cadáver de sua ex-companheira, descoberto apenas 16 anos depois. O réu, identificado apenas como “Sr. A” pelas autoridades, recebeu 14 anos de prisão pelo homicídio e 2 anos e 6 meses por crimes relacionados ao uso de drogas, totalizando 16 anos e 6 meses de sentença.
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Segundo a investigação, o homem, atualmente com 50 anos, vivia com a vítima há cerca de cinco anos quando, em outubro de 2008, uma discussão por motivos pessoais terminou em agressão fatal. A autópsia apontou que a mulher morreu devido a traumatismo craniano causado por um objeto contundente.

O “crime perfeito” por 16 anos
Após o crime, o agressor colocou o corpo da vítima em uma mala, despejou cimento sobre ela e escondeu o cadáver na varanda externa do quarto localizado no telhado do edifício onde moravam, em Geoje, na província de Gyeongsang do Sul. Para evitar suspeitas, ele ainda ergueu uma estrutura de tijolos sobre o local, disfarçando o espaço como parte da construção original.
A mulher, que tinha 30 anos na época, não foi inicialmente reportada como desaparecida por sua família. A denúncia só veio após seus pais tentarem entrar em contato com a filha e terem sido informados que ela havia encerrado a relação e mudado de cidade.
Homem já tinha passagem pela polícia
O corpo só foi descoberto em agosto de 2024, quando trabalhadores realizavam reparos por causa de infiltrações no prédio e encontraram a mala ao demolir parte do concreto. A identificação da vítima se deu por análise de impressões digitais.
O condenado havia deixado o imóvel em 2016, após ser preso por acusações de narcóticos. Mesmo assim, afirmou às autoridades que manteve a intenção de cometer o “crime perfeito” ao esconder o corpo por tantos anos.
No julgamento, a suprema corte destacou a extrema gravidade do crime, tanto pela brutalidade do ato quanto pelo longo período de ocultação, motivando a manutenção da sentença inicial nas instâncias superiores.
Foto destaque: Ilustração de Park Ji-young. Divulgação/The Korea Herald