Foto: Yonhap
Justiça da Coreia do Sul nega pedido para estender prisão de Yoon Suk Yeol e pressiona promotoria a acelerar investigações sobre lei marcial
A Justiça da Coreia do Sul rejeitou, nesta sexta-feira (24), o pedido da promotoria para prorrogar a prisão do presidente destituído Yoon Suk Yeol. O tribunal de Seul considerou que não havia justificativa suficiente para a extensão da detenção, o que obriga os investigadores a acelerar o caso. O pedido negado tinha como objetivo manter Yoon sob custódia até 6 de fevereiro. A solicitação foi feita pela promotoria especial que investiga a declaração de lei marcial feita pelo presidente em 3 de dezembro. Na véspera, o caso havia sido transferido pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão (CIO, na sigla em inglês).
A corte justificou sua decisão alegando que a transferência do caso para a promotoria retirava a necessidade de manter Yoon sob prisão. Pela legislação sul-coreana, um suspeito pode ser detido por até 10 dias, com possibilidade de prorrogação por igual período. O presidente foi preso no último domingo (14). Com a rejeição do pedido, a promotoria tem poucos dias para interrogar Yoon pessoalmente. Até agora, ele se recusou a cooperar com as investigações conduzidas pelo CIO, o que pode dificultar o avanço do caso.
O presidente enfrenta acusações de conspirar com o então ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, para impor a lei marcial. Segundo os investigadores, ele também teria abusado do poder ao enviar tropas para o Parlamento com o objetivo de impedir os legisladores de anularem o decreto. Diante das dificuldades em obter a prorrogação da prisão, a promotoria já estaria preparando uma acusação formal contra Yoon. Caso isso ocorra, ele poderá ser processado mesmo sem a detenção prolongada.
Enquanto a investigação criminal segue, o presidente aguarda o julgamento da Suprema Corte Constitucional, que analisa o pedido de impeachment aprovado pelo Parlamento. Se os juízes confirmarem o afastamento, novas eleições presidenciais deverão ser convocadas em até 60 dias. Se a destituição for rejeitada, Yoon retomará o cargo. Atualmente, ele segue detido no Centro de Prisão de Seul, localizado em Uiwang, ao sul da capital. O caso gerou uma crise política sem precedentes no país, aprofundando a polarização entre apoiadores e opositores do governo.
Foto Destaque: Yoon Suk Yeol, presidente destituído da Coreia do Sul. Divulgação/Yonhap
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