
Avatar: A Lenda de Aang – Os momentos mais marcantes que você nem lembrava direito
Uma das séries animadas mais clássicas e famosas de todos os tempos, Avatar: A Lenda de Aang tem como uma de suas características o pleno desenvolvimento de seus personagens, e, no decorrer da animação, essa busca de crescimento traz vários momentos extremamente marcantes.
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Vários personagens possuem um passado pessoal absolutamente marcante e trágico, como o Príncipe Zuko, o antagonista da série. Em uma relação conturbada e nada afetiva com seu pai, inclusive, ele foi o responsável pela marcante cicatriz no rosto do príncipe do fogo. Este é apenas um, de alguns momentos mais marcantes, chocantes e sombrios.

Katara quase mata o assassino de sua mãe
Durante a insaciável busca por domínio da Nação do Fogo, ela tentou eliminar todas as possíveis ameaças que iriam se opor à sua dominância. A mãe de Katara morre durante o ataque de um grupo de soldados conhecidos como Saqueadores do Sul, encarregados de reunir e exterminar os dominadores de água.
Por ironia do destino, o próprio Zuko é quem ajuda Katara a encontrar o assassino de sua mãe. No momento em que concluiria sua vingança, ela se recorda do sentimento de Aang, escolhendo não tirar outra vida, mostrando que, no fim, o que ela buscava não era apenas vingança, mas se sentir livre do sentimento de culpa pela perda de sua mãe, encontrando um novo caminho para seguir.

A revolta de Aang durante o sequestro do Appa
Durante alguns momentos no decorrer da série, Aang perdeu o controle e demonstrou um lado assustador de revolta. Um desses momentos foi quando um grupo de dobradores de areia sequestra Appa, enquanto Aang investigava a biblioteca espiritual em busca de informações sobre a Nação do Fogo.
Quando o Avatar encontra o grupo de dobradores que sequestraram seu bisão voador, ele é coberto por uma fúria, quando seus olhos e suas características faixas, brilhando em branco, começam a destruir tudo ao seu redor, perigosas rajadas de vento. Katara é a única capaz de acalmar a fúria do nômade do ar, e, junto à calma, Aang é coberto por tristeza, enquanto é consolado por Katara.

Quase morte do Avatar
Por anos, o objetivo da Nação do Fogo, além de impor sua dominância perante todas as nações, era caçar e matar o Avatar. No começo da série, vemos o Príncipe Zuko tentando de todas as formas pôr fim à vida de Aang, mas, após sua falha, esse trabalho foi designado à sua irmã mais nova, Azula.
Após alguns momentos de perseguições à equipe Avatar, o confronto final entre eles ocorre em Ba Sing Se, um combate completamente brutal e intenso. Em um momento de desespero, Aang tenta entrar em seu estado Avatar, buscando ter vantagem no combate, mas Azula espera esse momento para disparar um raio que o atravessa antes que ele possa contra-atacar. Em prantos, Katara se aproxima do corpo de Aang, completamente ferido e sem certeza de seu estado vital. Alguns momentos depois, ele consegue recuperar sua consciência, mas perde sua conexão com o estado Avatar temporariamente.

O conflito interno sobre o destino de Ozai
Aang é um monge do ar, foi criado com uma conduta pacifista, todos os dominadores do ar juraram preservar a vida e evitar a violência, e essa foi a encruzilhada que Aang se viu. Como Avatar, o seu dever é trazer paz e equilíbrio ao mundo, e, para alcançar isso, passava diretamente pela queda do Senhor do Fogo, Ozai.
Durante a batalha final, Ozai dispara um raio mortal. Por um breve instante, antes de redirecionar o golpe, Aang considera devolvê-lo diretamente ao inimigo. A cena, silenciosa e carregada de tensão, mostra o Avatar diante de um dilema moral intenso, tirar uma vida, mesmo a de um tirano.

Katara usa a dobra de sangue
Enquanto estão na Nação do Fogo, Katara, em busca de aperfeiçoamento, encontra uma dobradora de água conhecida como Hama, que acolhe Katara como uma espécie de discípula. Hama criou um estilo de subdobra aterrorizante e brutal, a dobra de sangue.
Essa arte permite controlar o corpo e o fluxo sanguíneo de seus oponentes, transformando-os em uma espécie de marionete. Hama tenta ensinar essas habilidades para Katara, que fica perplexa com a técnica e os poderes que ela tem. No fim, ela aprende a dobra de sangue para salvar sua vida.

A morte do espírito da lua
Um dos momentos mais marcantes e sombrios da série acontece bem em seu começo. O Comandante Zhao, da Nação do Fogo, em busca de capturar o Avatar, descobre o Oásis Espiritual na Tribo da Água do Norte. Nesse momento, o comandante toma a decisão de matar o espírito da lua Tui, causando desequilíbrio na Terra. Essa cena, durante a animação, é uma das mais tensas, principalmente pela transição das cores típicas do episódio para um vermelho sangue.

Príncipe Zuko e sua cicatriz
Como dito no começo da matéria, Zuko é um dos personagens mais populares, trágicos e com um dos maiores desenvolvimentos da série. O Príncipe do Fogo sempre sentiu a necessidade de ser reconhecido por seu pai, e, em um desses atos de desespero por ser notado, ele acaba insultando Ozai. Considerando como um ato de insubordinação, o Senhor do Fogo desafia seu filho para um combate.
No início de seu embate, Ozai ataca o próprio filho com uma implacável, impiedosa rajada de fogo. Zuko, jovem e indefeso diante do poder brutal de seu pai, nada pôde fazer para se defender, e acabou marcado para sempre. A cicatriz em seu rosto não é apenas física, mas emocional, servindo como lembrete constante da dor, rejeição e humilhação. Este momento é o ponto de partida de sua jornada de redenção.

O luto do tio Iroh
Tio Iroh é um dos personagens mais carismáticos e gentis da obra, fazendo muita gente se questionar se ele realmente é da Nação do Fogo. Com uma ideologia de vida distinta do Senhor do Fogo, ele deseja o melhor para as Quatro Nações e que todas vivam de forma pacífica.
Até mesmo Iroh já foi um temido general, responsável pelo cerco a Ba Sing Se, mas ele perdeu seu filho de uma forma trágica durante a batalha, o que tornou o ponto crucial para o desenvolvimento de uma nova mentalidade e estilo de vida do personagem. Isso faz com que ele cuide para que Zuko não tenha o mesmo destino que seu filho.
O episódio “Os Contos de Ba Sing Se” termina com Iroh em luto pela perda de seu filho, cantando uma música para ele, que é capaz de levar qualquer espectador às lágrimas, sendo um dos momentos mais melancólicos de toda a série, ficando marcado no coração dos fãs.

O Ladrão de Rostos
No início, Avatar: A Lenda de Aang era um produto voltado ao público infantil, mas isso não impediu a inclusão de algumas criaturas absurdamente assustadoras. De todos os espíritos, nenhum é tão aterrorizante quanto Koh, o Ladrão de Rostos. Aang contata o espírito com a ideia de obter conhecimento do mundo espiritual, mas ele não consegue nada antes de Koh tentar roubar seu rosto.
Com certeza Koh foi o motivo de pesadelo de muitos fãs durante a infância, e as cenas em que ele troca de rosto são tão chocantes, que é de se espantar a ideia de uma figura conhecida como Ladrão de Rostos ter sido aprovada para um programa infantil. Apesar de toda a bizarrice, Koh, o Ladrão de Rostos, é uma peça crucial no desenvolvimento da série, principalmente no mundo dos espíritos.

Aang encontra o cadáver do monge Gyatso
Criado sem uma família tradicional, Aang nasceu entre os nômades do ar do Sul, tendo como principal figura paterna o monge Gyatso, o maior responsável pela formação do caráter e personalidade do Avatar. Quando Aang retorna ao Templo do Ar do Sul, após despertar do seu sono de cem anos, ele encontra um local completamente desértico e destruído.

No meio dos destroços, Aang encontra o cadáver de Gyatso, morto por guerreiros da Nação do Fogo. Esta é a primeira vez que Aang perde completamente o controle. Esse é o primeiro sinal de que Avatar: A Lenda de Aang seria mais do que uma série animada infantil.
Foto destaque: personagens de Avatar: A Lenda de Aang. Divulgação/Nickelodeon